Como PMEs de mercados tradicionais superaram a pandemia com transformação digital às pressas

Como PMEs de mercados tradicionais superaram a pandemia com transformação digital às pressas

Migração dos consumidores para as plataformas online obrigou PMEs a repensarem seus métodos de venda

Principais motores de crescimento e desenvolvimento da economia do Brasil, as pequenas e médias empresas foram obrigadas a investirem na transformação digital com o objetivo de driblar a crise gigante causada pela pandemia do novo coronavírus. Paras as cidades fora das capitais e no interior houve ainda uma mudança de comportamento dos consumidores, que impulsionados pela quarentena, adotaram as plataformas online como método principal para compras e contratação de serviços. 

A popularização do e-commerce e das redes sociais como ponto de venda fez com que os negócios identificassem a urgência em estar presente no ambiente digital, apresentando novas estratégias e campanhas a partir das redes sociais, páginas e sites. Por isso, o marketing digital se tornou uma ferramenta de grande relevância para a sobrevivência de qualquer empresa local. Líderes de algumas das franquias da rede de marketing digital para PMEs presente em todo o país, a #TargetMais, relatam como o ano de 2020 mudou a relação entre cliente e digitalização. 

De acordo com Cesar Volpato, que opera uma franquia no norte do Paraná, especificamente Maringá e Londrina, a crise instaurada pela pandemia gerou para as empresas todo o tipo de problema envolvendo logística e fornecedores, portanto o marketing digital foi necessário para causar um impacto maior a fim de tentar driblar a instabilidade do momento “O mercado hoje é muito volátil. É preciso muita resiliência e competitividade para lidar com fases como essa e ter o sucesso prometido. Como lidamos com clientes que trabalham diretamente no varejo e possuem uma loja virtual em funcionamento, entramos para potencializar a performance dessa ferramenta, transformando valores em investimento, o que pode fazer toda diferença. Além disso, nós também tivemos que nos reinventar. Hoje, nosso maior objetivo é nos profissionalizarmos insistentemente para qualquer demanda que apareça, mesmo que seja no meio de uma pandemia. Colhemos informações e fortalecemos nossas tomadas de decisões, tudo para solucionar as dores de nossos parceiros e clientes. ”

Mário Cunha, administrador de uma das franquias em São Paulo e que está prestes a inaugurar uma nova em Belo Horizonte, Minas Gerais, afirma que as empresas que mais procuram os serviços de marketing digital já entenderam que seus clientes estão na internet e, por isso, precisam efetivamente de um melhor engajamento. “Os negócios que só existiam por meio físico foram extremamente prejudicados neste ano, vários deles tiveram que fechar as portas por não conseguirem superar a crise. Com todos esses acontecimentos, o mercado teve que se reestruturar. Inúmeras empresas migraram e ainda estão migrando para o e-commerce, buscando principalmente nas plataformas online um bom posicionamento para a marca”.

“Todos os tipos de negócios nos procuraram, todos eles em busca de resultados imediatos e ações regionalistas para não saírem tão afetados durante a quarentena. A dificuldade é que, mesmo que muitas empresas tenham se deslocado para as plataformas digitais neste período, muitas outras não possuíam um orçamento ou ainda não formataram a ideia do seu negócio para essa versão online. Isso não apenas os prejudicou, como também atrapalhou o processo para a sua transformação digital. A alternativa que muitos encontraram foi investir em campanhas utilizando as mídias sociais, vendendo seus produtos e apresentando sua marca em redes como Instagram, Facebook e WhatsApp.”, é o que analisa Júnior Aleixo, coordenador da filial de Ribeirão Preto, mas que atende também os estados de Goiás, São Paulo e a região sul do Brasil.