Especialistas falam sobre personalização para qualificar a experiência de aprendizagem em live da Rhyzos Educação

Participantes destacaram formas de organizar as experiências dos alunos e explorar o potencial de estimular os estudantes individualmente, favorecendo estilos e singularidades.

São Paulo, novembro de 2022 – Envolver o aluno para que  ele esteja no centro do processo de aprendizagem é muito importante para o desenvolvimento do estudante, mas hoje o cenário da educação básica demanda que outras frentes também estejam no radar do professor. Por conta disso, a Rhyzos Educação, empresa que fomenta iniciativas pela educação básica no Brasil, realizou, no final do mês de outubro, uma live cujo tema foi “Personalização e autonomia: como qualificar a experiência de aprendizagem dos estudantes.”

Com mediação de Thuinie Daros, da Vitru Educação, o encontro contou com a participação de Danilo Yoneshige, co-fundador da Layers Education, e de Debora Noemi, mestre em Tecnologia Educativa e diretora de Tecnologia Educacional e sócia da Happy. Para todos eles, ter o domínio das competências digitais é um desafio para os docentes do século XXI. “A pergunta que todos eles se fazem é como organizar as experiências dos alunos. Como explorar o potencial de estimular os estudantes individualmente, favorecendo estilos e singularidades?”, provocou a mediadora.

Débora lembrou o livro “Jardim da infância pra vida toda”, do professor norte-americano Mitchel Resnick, que definiu a personalização do ensino como a possibilidade de dar aos alunos, diferentes opções para seu aprendizado. “Eu concordo com ele, afinal em uma sala de aula muitas vezes temos cerca de 40 alunos, todos diferentes. Há aqueles que têm altas habilidades, há autistas, há pessoas com necessidades especiais, entre outros grupos diversos. Muitos não seguem o mesmo ritmo e não têm os mesmos interesses, portanto personalizar é fundamental”, disse a especialista.

Para ela, uma das formas de personalizar é trabalhar com projetos significativos e, motivadores,que levem os estudantes a se interessem por eles. “Assim, podemos ter pisos baixos, ou seja, projetos que eles possam começar de forma simples. A complexidade deve aumentar aos poucos, conforme os interesses dos alunos forem crescendo”, acredita ela, ressaltando que é possível criar diferentes formas para que os alunos façam pesquisas.

Outra forma interessante, na opinião de Débora, é o ensino por meio da solução de problemas. “Neste formato, os alunos têm que desenvolver situações que apresentem problemas, enquanto o professor atua como mentor. Ele pode inclusive trabalhar de forma interdisciplinar, levando os alunos a pesquisar sobre biologia, ciências e química. Por meio de projetos em grupos, eles vão encontrando uma solução diferente para cada problema”.

A utilização de tecnologias em sala também possibilita a personalização em sala de aula. Isso porque, na opinião de Débora, ela permite trabalhar com grupos menores e mais focados.”Enquanto um grupo está no tablet vendo um app do sistema solar, outro pode ler sobre os planetas, e outro grupo pode receber a atenção do professor em um debate”, destacou ela.

Yoneshige, por sua vez, lembrou que a educação básica pública sofre com a falta de recursos. Segundo ele, a crise pandêmica escancarou o problema da escassez de tecnologia, que culminou em muitas dificuldades para os professores. “Eles foram heróis e precisaram arrumar formas de levar para dentro de casa a sala de aula. Porém, vimos como as pessoas ainda não têm acesso à tecnologia nas camadas mais periféricas”, disse ele. 

Para ele, é preciso trabalhar dados que tragam recursos para a personalização. “Precisamos entender quais alunos têm mais ou menos dificuldades com determinado conteúdo e trabalhar a personalização a partir de outras formas. É preciso olhar para ações práticas e personalizar a aprendizagem de maneira criativa”, concluiu ele.

Sobre a Rhyzos  

Fundada em 2017, a Rhyzos é uma holding do setor de educação que se dedica à transformação positiva do ensino, a partir do estímulo à capacitação e à adoção de novas metodologias. A marca mantém o Portal Rhyzos,  atualizado permanentemente com matérias e entrevistas sobre pautas ligadas à vanguarda do aprendizado. Outra ação de conteúdo é a newsletter Conexão Rhyzos. O informativo mensal é assinado por Maria Cláudia Amaro, ex-presidente do Conselho Deliberativo da TAM e fundadora da Rhyzos. A companhia também conta com a Academia Rhyzos, uma plataforma virtual de capacitação que oferece cursos ágeis para professores e gestores. As aulas são elaboradas em parceria com professores especialistas, apresentando temas que nem sempre são tratados na formação tradicional. Além disso, a empresa engloba o Twice, um sistema de ensino bilíngue. Estruturada como uma rede de franquias, a marca disponibiliza às escolas uma abordagem completa para o aprendizado da língua inglesa. A metodologia inclui treinamento dos professores, material didático e recursos lúdicos e pedagógicos. O suporte também contempla a implantação do sistema e das rotinas de operação.