Eu me banco faturou mais de R$ 10 mi em 2022

Eu me banco faturou mais de R$ 10 mi em 2022

Escola inicia 2023 com mais de 160 mil alunos, amplia portfólio de MBA e antecipa tendência de contratação: “Segmentos alta renda e private são a bola da vez no mercado financeiro”, aposta o CEO Fabio Louzada

Investir em educação é o melhor negócio – que o diga a startup Eu me banco Educação, que mais do que dobrou o faturamento aferido em 2021 e superou a marca de R$ 10 milhões no último ano fiscal. Pioneira na oferta de programas de capacitação específicos para bancários e reconhecidos pelo MEC, a escola fundada pelo economista Fabio Louzada inicia 2023 com o pé direito e olhos atentos às demandas de formação profissional do mercado financeiro.

A proximidade com gestores das maiores instituições financeiras do Brasil e o networking dos sócios Louzada e Ronaldo Cerqueira, consultor especialista em carreiras bancárias, coloca a Eu me banco em uma posição estratégica que permite a antecipação de tendências de contratação no setor.

“Pouco antes da pandemia, o mercado dava sinais de que o avanço da XP Investimentos exigiria um esforço estratégico por parte dos bancos para aperfeiçoar a assessoria de investimentos e frear a perda de market share. O boom de contratação neste segmento ganhou fôlego em 2020, e quem ocupou 2,1 mil vagas foram alunos formados pelo Programa Advisor de Alta Performance (PAAP), criado em 2019, quando ninguém olhava para a capacitação prática dos especialistas e assessores de investimentos”, pontua Fabio Louzada, CEO da Eu me banco Educação.

A escola fez um levantamento, no final de 2022, junto a gerentes e líderes de sete instituições financeiras, que identificou que até o final deste ano, 15 mil vagas serão abertas para contratação de profissionais para atender clientes dos segmentos alta renda e private. Só em janeiro, 427 vagas foram anunciadas no LinkedIn por Itaú, BTG Pactual, Santander, Safra, C6 Bank, entre outras instituições.  

“O olhar das instituições está direcionado para o público alta renda e há uma movimentação em curso com o objetivo de ampliar e aperfeiçoar a experiência que esses clientes têm junto aos profissionais que cuidam do banking – incluindo investimentos, câmbio, crédito, seguros, cartões e relacionamento. Cooperativas e corretoras também estão de olho neste mercado, as vagas estão surgindo. O que falta são profissionais qualificados”, avalia o consultor Ronaldo Cerqueira.

Itaú, Santander, C6 Bank, Bradesco: veja os investimentos dos bancões no segmento alta renda

O setor de private banking no Brasil tem, hoje, R$ 1,85 tri sob gestão segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). É um mercado expressivo, cujo potencial de crescimento está mobilizando o planejamento estratégico dos chamados “bancões” brasileiros.

Em abril de 2022, o Itaú inaugurou um Investment Center conceitual para atender exclusivamente clientes do segmento alta renda. Em agosto, o Banco do Brasil anunciou Fabrício Reis como novo head de Captação e Investimentos (área responsável pelas estratégias de investimentos para os segmentos varejo e alta renda), e o Santander abriu a possibilidade de qualquer cliente contratar um atendimento de alta renda, sem precisar comprovar renda ou patrimônio.

Um mês depois, o C6 Bank anunciou a criação do segmento Carbon, voltado a clientes com renda superior a R$ 15 mil. No começo de janeiro, o Bradesco veio a público comunicar que realizou uma reformulação de sua operação de alta renda, incluindo a criação de uma vertical de wealth management.

“Segmentos alta renda e private são a bola da vez no mercado financeiro. Para quem busca crescer na carreira em bancos, temos aqui um caminho promissor para seguir”, aposta Fabio Louzada.

Gerente alta renda e private banker: como se capacitar?

Os clientes dos segmentos alta renda e private são seletos, e atendem a pré-requisitos para receber atendimento premium nas instituições financeiras. “O segmento alta renda atende clientes com renda superior a R$ 8 mil reais e mais de R$ 100 mil investidos na instituição. No private, estão alocados os clientes com investimentos superiores a R$ 1 mi”, explica Cerqueira.

Para atender um grupo exigente de correntistas, os profissionais que atuam como gerente alta renda e private banker devem ter a habilidade de construir relacionamentos e domínio técnico acerca dos principais produtos financeiros, investimentos, crédito, seguros, câmbio e banking dos clientes – uma visão global e estratégica que exige capacitação específica.

O Programa Alta Renda e Banker (PARB) é o único MBA do país voltado para a capacitação destes profissionais e foi lançado em janeiro no portfólio da Eu me banco Educação – que conta com outros dois cursos de MBA reconhecidos pelo MEC, o PAAP e o Programa de Liderança no Mercado Financeiro (PLMF), voltados para a formação de especialistas em investimento e líderes, respectivamente. Para profissionais que ainda não concluíram o Ensino Superior, os cursos de MBA da Eu me banco são validados pelo MEC como cursos de extensão.

“Eu mergulho bastante no mercado financeiro para identificar para qual direção as instituições estão caminhando, e como os nossos alunos podem se beneficiar e crescer com esse movimento. Nos últimos seis meses, o segmento alta renda me surpreendeu. As conversas que tive com profissionais desse segmento foram esclarecedoras e me fizeram enxergar a necessidade de desenvolver um MBA 100% focado em alta renda. Tem muita oportunidade e poucos profissionais qualificados para essas vagas. Em breve, vamos virar esse jogo”, conclui Louzada.

A lista de espera para as matrículas do MBA PARB estão abertas no site da Eu me banco Educação – https://eumebanco.com.br/mba-parb/.