Gartner anuncia oito dimensões dos Ecossistemas Empresariais

Gartner anuncia oito dimensões dos Ecossistemas Empresariais

Analistas divulgarão tendências e estratégias dos ambientes empresariais                                                       durante o Gartner Symposium/ITxpo 2017, em São Paulo

 

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, afirma que ecossistemas empresariais dinâmicos às vezes podem criar parceiros vindos de concorrentes, pelo menos por um tempo. O conceito analisado pelo Gartner será apresentado em detalhes durante Gartner Symposium/ITxpo, o mais importante encontro de tecnologia do mundo e que acontece no de 23 a 26 de outubro em São Paulo.

Segundo os analistas do Gartner, quando a BMW e a Toyota precisam, por exemplo, desenvolver tecnologias-chave, como baterias, elas podem juntar-se e depois continuarem a competir no mercado. O mesmo aconteceu quando a Apple, a Fitbit e a Garmin criaram um ecossistema focado em fitness e aplicativos. Em um ecossistema menos competitivo, grupos como um governo, uma instituição de caridade e um grupo comunitário podem colaborar em saúde ou políticas públicas porque cada entidade possui interesses e objetivos compartilhados.

“O negócio digital impulsiona mudanças dramáticas nos ecossistemas empresariais das organizações, tornando-os maiores, mais complexos e essenciais para a estratégia”, diz Betsy Burton, Vice-Presidente de Pesquisas e Analista do Gartner. “CIOs e líderes de TI devem mudar e expandir sua mentalidade e abordagem para se concentrarem de uma perspectiva externa na estratégia e execução de suas organizações dentro de seus ecossistemas comerciais”, diz.

Os ecossistemas a serem divulgados pelos analistas durante o Gartner Symposium/ITxpo permitem que as organizações respondam e existam em um mundo cada vez mais digital se CIOs e líderes sênior de TI considerarem oito dimensões ao tomar decisões estratégicas sobre como participar e quando modificar as táticas:

  1. Estratégia do Ecossistema – Toda organização existe em vários ecossistemas empresariais. Esses ecossistemas comerciais são redes dinâmicas de entidades que interagem uns com os outros para criar e trocar valor sustentável para os participantes. O desafio é decidir como sua organização irá sobreviver e prosperar em seu ecossistema. Esses ambientes podem surgir de forma orgânica ou deliberada. Os ecossistemas empresariais orgânicos são criados com base na evolução da indústria, do governo e das tendências do mercado. Os ecossistemas empresariais deliberados podem surgir de forma mais planejada, por exemplo, o ecossistema da Amazon de vendedores, compradores, anunciantes e colaboradores. O Gartner alerta para a importância de decidir o papel que sua organização irá desempenhar nesses ecossistemas: líder, disruptor, atuante por nicho, orquestrador ou outro.

 

  1. Grau de Abertura – O grau de abertura dentro dos ecossistemas é conduzido por estratégias, metas comuns e interesse compartilhado. Um ecossistema pode ser público, privado ou híbrido. Muitas empresas realmente participam de um híbrido de ecossistemas públicos e privados. A abertura de um ecossistema tem duas implicações: o grau de mudança depende da possibilidade de novos participantes, disrupção para relacionamento e valor; e definirá a natureza das relações, da colaboração e da concorrência.

 

  1. Engajamento de Participantes Diversificados – Com o aumento da conectividade, as organizações precisarão descobrir como integrar fatores como conselheiros inteligentes e inteligência artificial em seus ecossistemas. Os CIOs precisam entender que a diversidade de um ecossistema e os papéis que as pessoas, as empresas e as coisas desempenham mudam e evoluem dependendo da situação. Por exemplo, a pessoa principal em um ecossistema pode ser um cliente comercial e, de repente, um conselheiro inteligente assumirá esse papel. Essa constante mudança de situação determinará como as soluções são definidas e suportadas.

 

  1. Tipos de Relacionamentos – Com sete bilhões de pessoas e mais de 30 bilhões de dispositivos conectados à Internet até 2020, a interconexão criará um desafio ecossistêmico. Plataformas digitais nas quais os participantes com diferentes metas e objetivos estão conectados com base em comissão – são como a maioria das empresas está mediando as relações nos ecossistemas. Essas plataformas fornecem os principais serviços de integração, aplicação e gerenciamento para os participantes.

 

  1. Forma de Troca de Valor – Além da troca de valor baseada em moeda, os ecossistemas podem alavancar dinamicamente informações, reputação, serviços e outras formas de valor não monetárias. Por exemplo, a Boeing colaborou com 50 fornecedores para criar a aeronave 777. Os ecossistemas permitem que as empresas troquem produtos e serviços por informações ou análises. É importante entender a mudança da definição de “valor” que os ecossistemas criam.

 

  1. Diversidade de Indústrias – A expansão do ecossistema pode resultar em parcerias inesperadas para organizações. Os parceiros podem incluir organizações dentro da indústria principal, indústrias adjacentes ou, mais inesperadamente, indústrias mais distantes, fora do centro do negócio (por exemplo, viagens com saúde).

 

  1. Complexidade dos Ecossistemas Múltiplos – Grandes organizações provavelmente estarão envolvidas em múltiplos ecossistemas. A chave é entender como esses ecossistemas interagem, identificar potenciais fraturas e sobreposições, e reconhecer restrições e implicações. Tenha em mente que alguns ecossistemas sobrepostos criarão um novo ecossistema, enquanto outras sobreposições irão destacar a redundância.

 

  1. Tecnologias – As discussões sobre ecossistemas podem ser esmagadoras, mas os CIOs devem ter em mente que são responsáveis pela tecnologia que permitirá a estratégia do ecossistema de negócios agora e no futuro. Aproveite uma plataforma de negócios digital por exemplo, APIs abertas, Analytics, recursos de segurança etc. O sucesso exigirá uma integração estratégica de tecnologia, informações e processos de negócios. As organizações que não trabalham para entender seus ecossistemas de negócios correm o risco de cair em um papel participativo apenas, permitindo que outros concorrentes ou parceiros assumam o papel de liderança e, assim, definam as regras para o envolvimento nesse ecossistema.

Os analistas do Gartner indicam que os CIOs devem colaborar de forma proativa com negócios similares ao seu sobre como e por que integrar os ecossistemas para melhorar a estratégia corporativa geral. Devem também assegurar que qualquer aplicativo ou solução focada em clientes, parceiros, funcionários ou fornecedores que estejam sendo desenvolvidos hoje estão, pelo menos, considerando esses futuros ecossistemas de negócios. Outro ponto que destacam é a importância de reservar orçamento anual para os próximos cinco anos que possibilite mudanças que reflitam as estratégias de desenvolvimento do ecossistema, incluindo o desenvolvimento de aplicações de soluções e infraestruturas de suporte mais importantes para clientes, parceiros, empregados ou fornecedores. Pesquisas e informações adicionais serão fornecidas durante o Gartner Symposium/ITxpo. Para mais informações, acesse gartner.com/br/symposium ou contate a equipe do Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com ou pelos telefones 0800-7741440 e (011) 5632-3109 ou pelo site:

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