Gartner anuncia seis melhores práticas para  criar uma estratégia de plataforma de container

Gartner anuncia seis melhores práticas para criar uma estratégia de plataforma de container

 

Apesar da crescente demanda tecnológica, analistas alertam que executá-la requer mais aprendizado devido à falta de conhecimento operacional. Análises e tendências exclusivas sobre o tema serão divulgadas na Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Gestão de Operações e Data Center

 

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, avalia que as equipes de infraestrutura e operações (I&O) estão sob pressão para oferecer aplicativos com mais rapidez. As empresas têm percebido cada vez mais que a criação de produtos e serviços de software se traduz em aumento da participação de mercado.

O Gartner prevê que, até 2020, mais de 50% das empresas globais executarão aplicações em containers na produção, mais do que os 20% de hoje. Tendências e informações exclusivas sobre o tema serão abordadas na Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Gestão de Operações e Data Center, que ocorre nos dias 3 e 4 de abril, em São Paulo. O uso de containers pode ajudar as organizações a modernizarem o legado de aplicativos e criarem novos Apps nativos da Nuvem, que são escaláveis e ágeis. Os frameworks de container, como Docker, fornecem uma maneira padronizada de empacotar os aplicativos – incluindo código, tempo de execução e bibliotecas – e executá-los durante todo o ciclo de vida do desenvolvimento de software.

“Embora haja um crescente interesse e uma rápida adoção de containers, executá-los na produção requer grande aprendizado, devido à imaturidade da tecnologia e à falta de conhecimento operacional”, afirma Arun Chandrasekaran, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner. “As equipes de I&O precisarão garantir a segurança e isolamento de containers em ambientes de produção, ao mesmo tempo em que deverão mitigar preocupações operacionais em relação à disponibilidade, desempenho e integridade dos ambientes de containers”, diz.

O atual ecossistema de container é imaturo e as organizações devem garantir que o negócio seja suficientemente sólido para o nível adicional de complexidade e custos que implicarão para a implementação dos containers na produção. O Gartner indica para interessados no tema que a Conferência está com desconto especial até 2 de março, e que há preços diferenciados para profissionais do setor público e descontos para compras em grupos.

O Gartner identifica seis elementos-chave que devem ser parte da estratégia de plataforma de container para ajudar os líderes de I&O a lidarem com os desafios da implantação de containers em ambientes de produção:

 

Segurança e governança – Segurança é um problema particularmente desafiador para implementações de containers de produção. A integridade de sistemas compartilhados é fundamental para proteção dos dados e isolamento dos recipientes, que são executados em cima dele. Um sistema operacional endurecido, remendado e minimalista deve ser usado como sistema operacional host e os containers precisam ser monitorados de forma contínua contra vulnerabilidades e malware para garantir uma entrega de serviços confiável.

Monitoramento – A instalação de aplicativos nativos da Nuvem muda o foco para o monitoramento direto e orientado por serviços (baseado no host) para garantir a conformidade com os acordos de nível de serviço de resiliência e desempenho. “Portanto, é importante implementar ferramentas integradas que possam fornecer monitoramento do container e do nível de serviço, além de vinculá-las aos orquestradores de containers para obter métricas em outros componentes para uma melhor visualização e Analytics“, afirma Chandrasekaran.

Armazenamento – Uma vez que os containers são transitórios, os dados devem ser desassociados do container para que os arquivos persistam e estejam protegidos mesmo depois que o container seja centrifugado. Os produtos de armazenamento definidos por programas de escala podem resolver o problema da mobilidade, a necessidade de agilidade e o acesso simultâneo aos dados de vários containers de aplicativos.

Rede – A portabilidade e o ciclo de vida dos containers abrandam a plataforma de rede tradicional. A pilha nativa de container não possui recursos robustos para gerenciamento de políticas de acesso. “As equipes de I&O devem, portanto, eliminar o trabalho manual em ambientes em container, ativar a agilidade por meio da automação de rede e fornecer aos desenvolvedores ferramentas adequadas e flexibilidade suficiente”, explica Chandrasekaran.

Gerenciamento do ciclo de vida do container – Os containers apresentam potencial de expansão ainda mais severo do que muitas implementações de máquinas virtuais causaram. Essa complexidade é muitas vezes intensificada por muitas camadas de serviços e ferramentas. O gerenciamento do ciclo de vida do container pode ser automatizado por meio de uma estreita conexão com processos de entrega contínuos de integração/continuação, juntamente com ferramentas de automação para facilitar a implantação de infraestrutura e as tarefas operacionais.

 

Orquestração de containers – As ferramentas para gerenciamento de container são os “cérebros” de um sistema distribuído, tomando decisões sobre a descoberta de componentes da infraestrutura de um serviço, equilibrando as cargas de trabalho com recursos desse mesmo ambiente e fornecendo ou não infraestruturas, entre outras coisas. “A decisão-chave aqui é se a orquestração híbrida para a carga de trabalho de container é necessária ou se é suficiente provisionar com base no caso de uso e gerenciar várias estruturas organizacionais de infraestrutura individualmente”, diz Chandrasekaran.

 

Profissionais interessados na Conferência podem contatar o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelo telefone (11) 5632-3109, ou pelo site gartner.com/br/datacenter

 

Deixe uma resposta