Que venha 2014

Que venha 2014

A Copa do Mundo acabou e apesar da frustração com atuação da seleção no jogo contra a Holanda e sua consequente desclassificação, sinto saudades da alegria e da vontade que nos moveu naquele período. Parecia mesmo que a terra iria parar e que todos poderíamos mudar o mundo. E o melhor é que podemos, pelo menos o nosso mundo.

Para isso, precisamos aprender com os erros dos outros. Isso mesmo, literalmente. Precisamos planejar a atuação dos nossos negócios desde já para que os recursos que já estão chegando para a Copa de 2014 não fique apenas em obras de infra-estrutura ou no bolso da Fifa, como aconteceu na África.

Temos nas mãos o desafio de transpor o efeito catalisador que a Copa é capaz de gerar no país e no mundo, trazendo-o para nossas empresas, movimentando mais a economia brasileira. É o momento de voltarmos para nossos negócios, pensarmos estrategicamente nossa atuação, inovarmos e prepararmos nossa equipe para fazer a diferença. Pois nesse jogo além de muita criatividade é imprescindível que tenhamos resultados.

O pensamento estratégico e a criatividade vão fazer a diferença para os empreendedores de pequenas e médias empresas que desejam firmar negócios com a Copa de 2014.

Claro que não me refiro apenas as campanhas promocionais, realizadas em cima da perna, que algumas empresas do varejo fazem toda Copa do Mundo. Não dá para contar apenas com os contra ataques, precisamos jogar melhor, sermos mais eficientes e assertivos. E aqui não existe receita de bolo. Não há lugar, oportunidade nem desculpa para amadorismo.

Afinal, não será possível culpar Mick Jaager toda vez que a coisa vai mal. O empresário do pequeno e médio negócio deve fazer o dever de casa, muitas vezes negligenciado por conta das suas rotinas, observando criteriosamente as oportunidades de crescimento do seu setor e das potencialidades e investimentos que serão empregados em suas respectivas regiões.

E, sem ser masoquista, mas lembrando da nossa atuação no segundo tempo do jogo contra a Holanda, é bom lembrar que precisamos desenvolver nossa inteligência emocional. Um gol com a bola em campo não significa que ganhamos o jogo, melhor dizendo, o fato da Copa ser organizada em nosso quintal não significa que ela vai gerar negócios para nossas empresas. Precisamos ter equilíbrio, pensamento estratégico para fazer isso acontecer.

Daniela Mascarenhas Cardoso

Empresária e Palestrante

www.dc3comunicacao.com.br

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Twitter: @DC3Comunicacao

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