Honorários – Vilão ou aliado?

Honorários – Vilão ou aliado?

Quando o assunto é honorários, a advocacia parece que entra em crise.

A grande maioria reclama e sempre se diz aviltada. O que realmente acontece.

Ocorre que na hora de propor honorários o advogado esquece que existem diversos fatores que influenciam a formação do preço, que vão desde custos fixos e móveis, a relação do serviço prestado com o risco envolvido, tabela da OAB, entre outros.

E além de tudo isto tem um outro fator mais intrínseco que é normalmente esquecido: O fator preço.

Toda vez que honorários for preço, ele será pouco. Toda vez que honorários forem honorários, ele poderá ter um valor a altura dos serviço prestado.

Como assim?

Toda vez que a única coisa que você discute com o cliente é o preço, o cliente sempre achará caro, o cliente sempre achará outro profissional que fará o serviço de uma forma mais barata.

Preço é sinônimo de entrega igual. 

Preço é sinônimo de trabalho de mercado.

Preço é sinônimo de mais um advogado no mercado.

Advogado não dá preço. Advogado apresenta honorários.

Se o advogado disser que o valor para fazer um determinado trabalho é de mil reais, qualquer um achará caro, afinal, mil reais é bastante dinheiro.

Todavia, se este mesmo advogado demonstrar com clareza o trabalho envolvido, tanto em relação a horas, como em relação a complexidade, demonstrar seu conhecimento no assunto, demonstrar o valor do risco envolvido e sua responsabilidade, mil reais pode ser uma pechincha.

Sei que terão clientes que sempre irão reclamar, isto faz parte.

Agora, os profissionais jurídicos precisam compreender que ofertar honorários não pode estar vinculado ao preço em si, mas sim a entrega que está se fazendo.

Daí o porque o marketing jurídico é tão importante.

Não tem que se fazer propaganda, isto somente chama preço baixo. Com marketing, o advogado pode ofertar produtos especializados, focados em resultados, com objetivos claros e precisos para que o cliente possa compreender o valor agregado ao trabalho.

Invista no seu crescimento, no seu profissionalismo, com gestão, tecnologia e marketing. Foque em melhorar seus serviços para o cliente e não apenas para o judiciário.

O judiciário é apenas um meio pelo qual o advogado busca a justiça. Não é o único e está longe de ser o mais eficiente.

Não brigue por processos judiciais no seu escritório. Batalhe por clientes e resultados para os clientes, seja num acordo, arbitragem, processos ou até negociações.

Quem vive de processo é o judiciário. Advogados vivem de clientes!

Preço quem faz é quem não advoga. Quem advoga cria honorários a partir do valor agregado do seu trabalho.

#MãosaObra!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha

GustavoRocha.com – Consultoria em Gestão e Tecnologia Estratégicas

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