Jurimetria, muito além da estatística #DepartamentoasQuintas

Jurimetria, muito além da estatística #DepartamentoasQuintas

Jurimetria é conhecida como sendo a aplicação de métodos quantitativos, em especial a estatística, ao direito.

Ao percebermos esta definição na prática, temos que adicionar mais conceitos, como softwares para gerenciar estas informações e inteligência artificial para transforma-la em algo mais útil, de maneira prática, objetiva e direta.

Traduzindo do que era o BI – Business Inteligence para a Jurimetria, temos que no processo de ter dados e criar informações, os famosos cubos dos softwares que geram verdadeiros milagres de dados em informações estratégicas, a Jurimetria trouxe estas informações casadas aos sistemas jurídicos de maneira inteligente, onde ao lançar um dado já se possa ter em segundos o mapa da informação que aquele dado representa.

Em bom português: Antes, lançávamos dados no software jurídico, depois extraíamos estes dados em relatórios, cubos ou formatos em excel para pensarmos em como estes dados se transformariam em informações estratégicas. Hoje, quando lançamos um dado no software, o mesmo já nos apresenta estatisticamente como este dado representa algo vinculado a informação que queremos obter.

Exemplo prático: Antes, lançávamos que havia sido uma sentença procedente no tribunal X, referente ao tipo de processo Y. Após este lançamento, tínhamos que extrair relatórios para compreender o quanto esta sentença representava no montante de outras sentenças do mesmo tribunal ou do mesmo tipo de demanda. Agora, a inteligência artificial aplicada ao software já compreende que aquele tipo de sentença representa algo importante de informação para o escritório/departamento jurídico e, portanto, precisa ser catalogada e separada dos demais dados, já informando o quanto temos no tribunal, podendo inclusive especificar os julgadores, câmaras, comarcas, tipo de sentença, além de padrões de decisões.

Parece surreal, contudo é bem real.

Entretanto, para tudo isto funcionar, temos um elemento que não depende nem do direito, nem da estatística, nem da matemática, nem da tecnologia: Temos que ter o pensar em gestão estratégica.

Sem compreender o que queremos, nenhuma tecnologia será útil.

Tenho convicção que cada vez mais estes dados transformados em informações estratégicas com auxilio da inteligência artificial auxiliarão no processo da advocacia se transformar em disruptiva.

Contudo, sem gestão antes de tudo isto, teremos um amontoado de dados e informações desconexas, pois nem a inteligência artificial sem dados iniciais e um norte para compreender o que queremos pode avançar.

Lembre-se: A máquina faz muito, a tecnologia muda a vida das pessoas, a jurimetria pode ser um braço forte ao seu lado na cognição do departamento jurídico ou escritório de advocacia, forjando assim a advocacia disruptiva, porém, sem o pensar seu sobre o negócio e sobre o que realmente necessita, nada disto será uma realidade aplicável.

Primeiro o cérebro, depois o braço, depois o braço mecânico, parafraseando a nossa inteligência, o que queremos e a inteligência artificial.

Comece, portanto, com a sua inteligência no que você necessita para o seu cliente, a sua realidade e principalmente a velocidade deste dado virar informação. Após, a cada dia, tem novidades boas no mercado para atender estas necessidades.

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Sou Gustavo Rocha
CEO da Consultoria GustavoRocha.com – Gestão, Tecnologia e Marketing Estratégicos
(51) 98163.3333  |  gustavo@gustavorocha.com  | http://www.gustavorocha.com

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