Você está alinhado ao negócio da sua empresa? #DepartamentoasQuintas

Você está alinhado ao negócio da sua empresa? #DepartamentoasQuintas

Um interessante artigo de Pedro Borges publicado no site do GEJUR nos brinda com indicadores que demonstram a necessidade do departamento jurídico estar alinhado ao negócio da empresa.

Divido o artigo e teço alguns comentários após o mesmo.

O JURÍDICO ALINHADO AOS OBJETIVOS DA EMPRESA

24/08/2016

por Pedro Borges
 
Cada vez mais os departamentos jurídicos vão deixando de ser um grupo separado das estratégias das empresas e se integrando à gestão dos negócios. Mesmo que ainda possa ser lembrado apenas quando surgem problemas e seja percebido como alguém que só vê impedimentos para o negócio, os gerentes e diretores jurídicos conquistaram um lugar bem diferente do que o departamento estava vinte anos atrás. Numa tentativa de avaliar o alinhamento estratégico do jurídico com os objetivos da empresa, o FDJUR fez uma consulta com 67 empresas, e obteve uma série de dicas valiosas para os jurídicos, independente do grau de alinhamento.
Fatores Mais Importantes para o Alinhamento
Para mudar a forma como era visto pelo resto da empresa, o jurídico foi obrigado a ir além das suas atribuições essenciais. Acima de tudo, ter reuniões regulares com CEOs, diretores, chefes de unidades e afins se mostrou o melhor caminho para mostrar que o jurídico tem mais a oferecer do que as outras áreas acreditavam, mas isso não é tudo. Para vincular o desempenho do jurídico com os objetivos dos negócios é preciso estar mais presente em outros setores da companhia, seja participando de forças tarefas junto de outras áreas, colocando advogados nas unidades de negócios e se posicionando proativamente em busca de novos caminhos para prevenir riscos iminentes ou pré-existentes para a companhia. A conscientização do corpo de advogados deve ir além dos aspectos estritamente jurídicos e alcançar a conjuntura dos negócios, dos desafios e dos objetivos estratégicos nos próximos anos.
Dificultadores ao Alinhamento às Unidades de Negócio
A imagem do advogado que aparece apenas para “apagar incêndios” ou polemizar sobre os riscos inerentes a novas experiências deve ser combatido para que não se espere apenas isso dele. Um dos melhores meios para abrir caminho é mostrar com clareza a contribuição do jurídico para os resultados financeiros da companhia, mas para mudar de um posicionamento operacional para o estratégico é necessária organização, dedicação, conhecimento do negócio, dos problemas e o apoio aos demais gestores e a alta administração. Alinhar uma postura pró ativa, com foco no sucesso do negócio da empresa é um diferencial competitivo em qualquer setor da empresa.
Táticas para Facilitar o Serviço ao Cliente Interno
A maior parte dos clientes internos se preocupa exclusivamente com os interesses mais imediatos de seus respectivos setores. Essa falta de visão costuma atrapalhar a atuação do jurídico, especialmente quando é necessário interromper as atividades que incorrem em riscos que eles não percebem. Educar esses clientes sobre como evitar e gerir riscos é o caminho mais importante, segundo os respondentes da pesquisa. Para evitar o envolvimento direto do jurídico é sempre valioso antever as relações do negócio para fornecer modelos de documentos legais para que os clientes internos possam entrar em acordo com os consumidores sem a necessidade de qualquer acompanhamento. Todas essas ações contribuem para que o jurídico seja visto como um aliado, disponível para os outros setores procurarem orientações legais, do contrário, somente a exigência da alta administração para que as áreas de negócio incluam o jurídico em seus processos fará com que essa exigência crie certa antipatia. Para evitar esse problema, também ajuda falar os respectivos “idiomas”, diferentes para a alta administração e para outras áreas.
Ferramentas de Comunicação da Atuação
Do mais para o menos importante, segundo os respondentes da pesquisa, as ferramentas que o jurídico deve explorar são os relatórios regulares à alta administração, a utilização de métricas de desempenho, as avaliações internas e pesquisas de satisfação, os relatórios para o negócio e os acordos de atendimento ao cliente. Os relatórios e métricas sobre o jurídico devem ser simples, objetivos e conciliar resultados financeiros facilmente mensuráveis, do contrário a rotina pode ser abandonada ou vista com má vontade por seus operadores. Quem começa a utilizar pesquisas de satisfação costuma encontrar resultados trágicos, e isso é bastante valioso, pois servirá de comparação para o futuro com espaço para evoluir, mas é preciso estar aberto para escutar tudo, a não ser que opte por construir um questionário bastante objetivo, para tratar apenas de assuntos pontuais.
Em contrapartida a uma pesquisa de satisfação, o jurídico pode se valer de uma pesquisa de eficiência com perguntas que alcancem apenas conhecimento e capacidade de lidar com questões importantes. Segue um exemplo:
1. O profissional demonstrou conhecimento das Políticas e Diretivas da empresa?
2. O profissional demonstrou conhecimento da legislação?
3. O profissional demonstrou conhecimento dos negócios e produtos da empresa?
4. Explicou as consequências e riscos adequadamente?
5. Propôs alternativas para minimizar os riscos?
6. Apresentou argumentação razoável?
7. Se mostrou disponível para argumentar com a outra parte, se necessário?
Todas as informações acima foram oferecidas por colegas de departamentos jurídicos para colegas de todos os jurídicos. A necessidade de maior integração não vem apenas da conscientização de alinhamento com as outras áreas, mas da realização de que a área jurídica tem muito mais a oferecer e seus profissionais estão mais do que interessados nessa evolução.
Fonte: http://www.gejur.com.br/Noticias/detail/299-o-juridico-alinhado-aos-objetivos-da-empresa

 

Qual a real importância disto?

Ser estratégico.

Se o departamento jurídico não for visto como estratégico ele é apenas um custo operacional da empresa e pior, ele não traz nenhum ativo (na visão do dono) para o resultado do negócio.

Conhecer o negócio, compreender o mercado, saber o jurídico é básico.

Para ser estratégico tenha assento nas reuniões de diretoria, demonstre que o jurídico pode auxiliar nas tomadas de decisão da empresa embasando riscos e fornecendo dados para estas tomadas de decisão.

E como fazer tudo isto?

Comece investindo em gestão e tecnologia no seu departamento jurídico. Conheça os processos internos, o tempo de cada processo interno, elimine o email, use indicadores para mostrar a direção da empresa o caminho a ser tomado.

Quer mais detalhes de como fazer? Entre em contato abaixo.

É um prazer auxiliar o departamento jurídico a chegar a excelência.

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Pensamentos escritos por Gustavo Rocha
Consultoria Gustavo Rocha.com – Gestão, Tecnologia e Marketing Estratégicos
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